27 de maio de 2009

Ilhéus/Bahia

Maravilhoso Mar da Bahia


Bahia - Terra de todos os Santos: Iansã
Centro da cidade de Ilhéus

Bataclan
Busto de Jorge Amado - Museu Jorge Amado
Anoitecer Baiano

Artesanato típico de Ilhéus

Bromélia

Ilhéus/Bahia

Ilhéus é conhecida por possuir o mais extenso litoral dentre os municípios baianos, sendo conhecida como a "Capital do Cacau" pelo seu potencial comercial com a produção desta fruta durante muitos anos.
Este potencial econômico foi bastante reduzido devido a praga vassoura-de-bruxa, um fungo basidiomiceto que infestou as plantações, provocando crescimento anormal dos cacueiros, seguido de morte do vegetal.
A cidade passou a ser conhecida mundialmente devido ao escritor Jorge Amado e seus romances como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim, ambos ambientados em Ilhéus. As histórias destes romances se basearam nas histórias reais da época de ouro do cultivo do cacau, onde a cobiça, os amores e lutas pelo poder, renderam boas tramas.
Em 1881 Ilhéus foi elevada à categoria de cidade, e na década de 1920 a cidade de Ilhéus fervilhava em riqueza e luxo, primando pelo bom gosto e pelo requinte.
Hoje, o potencial turistico de Ilhéus se sobressai ao potencial cacaueiro, porém ainda existe bastante lembrança desta época de ouro, como nas lojas de artesanatos em que se pode comprar a fruta para enfeite, licor de cacau e até chocolate de cacau puríssimo.
Há lugares históricos a serem vistados, como o restaurante Bataclã, com mais de 100 anos de vida, e ainda se pode tirar um foto com a réplica de Jorge Amado sentado em uma mesa do bar, o Bataclã, um antigo prostíbulo disfarçado de bar, onde os "coronéis do cacau" iam "dar uma bicada" e mentiam para as esposas que iam tratar de negócios, e claro, a Casa de Cultura Jorge Amado, com algumas relíquias do escritor, como a máquina de escrever usada por ele, alguns escritos, bustos e quadros.
Informações: www.ilheusvirtual.com.br
 Prefeitura de Ilhéus: Fone (55) 73 2101-5500

24 de maio de 2009

Chichen Itzá/México

"Templo dos Guerreiros e Palácio das Mil Colunas".

Réptil habitante de Chichen Itzá .

"Caracol" - O Observatório Astronômico.

"Chac mool" - local onde as oferendas eram oferecidas aos Deuses após ritos de sacrifícios humanos.

Serpentes com cabeça de dragão - símbolos de Chichen Itzá relacionados ao culto da Serpente Emplumada (Kukulcã).

"Pirâmide de Kukulcán" (Serpente Emplumada).

Área reservada ao Deus Maior para assistir aos jogos e determinar quem seria decapitado .

Fachada posterior do "Templo dos Jaguares".

Serpente Emplumada - Kukulcã.

"Templo dos Jaguares", onde se encontra a área destinada aos jogos - o perdedor era decapitado ao final da partida.



Chichén Itzá - México
Chichen Itzá é o exemplo mais completo e espetacular das culturas maia e toltesca, com fontes arqueológicas e tradição histórica, derivadas de lendas e mitos locais.
Na cidade de Chichen Itzá pode-se visualizar os diversos elementos decorativos nas construções, principalmente em forma de esculturas em baixo relevo de pedra, incluindo as famosas serpentes com cabeça de dragão.
Documentos datados de 987 d. C., relatam a chegada da cidade um um personagem nobre, culto e refinado, que havia sido expulso de seu próprio reino na cidade de Tula pelo irmão. Os maias deram o nome a este personagem de Kukulcã, ou "Serpente Emplumada", o qual trouxe de sua cidade de origem para Chichen Itzá, conhecimentos nas artes, medicina, e cultura , levando a cidade a dias de prosperidade além de iniciar um grande impulso econômico no local.
Elementos decorativos se fundem com tradições locais, como a presença de crânios e esqueletos como adornos (remetendo aos sacrifícios humanos adotados em rituais sangrentos em oferenda aos Deuses), serpentes com cabeça de dragão (remetendo a Kukulcã), esculturas antopomórficas, como o local de oferendas (Chac mool), e águias e jaguares (os quais devoravam as oferendas destinadas aos Deuses no topo das pirâmides), alguns inclusive adornados com pedras e dentes incrustados nas esculturas de basalto.
Prédios com nomes específicos, destinados a diferentes rituais, fazem de Chichén Itzá um museu a céu aberto. O "Caracol, ou observatório, funcionava como observatório astronômico e também como templo ao culto da Serpente Emplumada, o "Templo dos Jaguares" cercava a área destinada aos jogos, onde dois times disputavam um jogo semelhante a uma mistura de futebol com basquete. O perdedor seria decapitado em ritual específico, e sua cabeça seria oferecida a algum Deus, além do "Templo de Kukulcã", uma das principais construções de Chichen Itzá. Contruída em forma de pirâmide, possui quatro escadarias (uma em cada face da pirâmide), onde cada umas de suas faces se alinha a um dos pontos cardeais, sendo possível observar um jogo de luzes e sombras de acordo com o movimento do sol durante o ano, de forma que as grandes esculturas de serpentes emplumadas da escadaria Norte projetem suas sombras, parecendo se mover pelas escadarias durante as estações da primavera e outono.
Chichen Itzá é uma das 7 maravilhas do mundo moderno, e em 1988 foi declarada pela UNESCO como Patrimônio Mundial.


Fonte: Grandes Civilizações do Passado - México Antigo
(Ed. Folio: Barcelona, 2006).

9 de maio de 2009

Rabat/Marrocos



Antigas muralhas e portões de Rabat

Detalhes de decoração das portas das casas


Construções a beira do Oceano Atlântico (Kasbah de Oudaia)

Detalhes das portas com adornos em bronze

Kasbah de Oudaia

Portão presente na parte antiga de Rabat

Portões de entrada do Palácio Real de Rabat

Torre Hassan

Mausoléu de Mohamed V

Mausoléu Mohamed V (parte interna)

Rabat/Marrocos
Capital do Marrocos, segunda cidade imperial, a cidade possui como cor oficial a cor branca, sendo que todas as construções (com exceção da parte antiga) devem ter esta cor.
No ano de 1184 o sultão Yacoub el Mansour cercou a cidade com 6 Km de muros e 5 portões, construindo a imponente Mesquita de Hassan. O que se vê hoje na Mesquita são várias colunas e um minarete inacabado. A Mesquita nunca foi concluída.
Na parte antiga de Rabat encontram-se os grandes Souks com suas lojas de artesanatos e especiarias. Na parte nova, assim como em toda a capital, há um grande tráfego de automóveis, as vestimentas típicas já são esporádicas, assim como os prédios, modernos e brancos contrastam com as grandes muralhas e portões da cidade em cor ocre.
O Palácio Real e a Mesquita Real situam-se em Rabat, assim como a Kasbah de Odaia, algo semelhante a um cortiço, com residências brancas de janelas azuis, portas decoradas e pequenas ruelas onde poucas pessoas transitam.
Em Rabat também se encotra o Mausoléu de Mohamed V (concluida em 1971), na parte oposta a Torre de Hassan, onde estão as tumbas do Rei marroquino e de seus dois filhos.
Rabat não é tão exótica quando Marrakech e Fez, mas é um lugar cheio de histórias e tradições milenares.
Informações : Guia Espiral Marrocos
(São Paulo: PubliFolha, 2008).

8 de maio de 2009

Marrakech - Marrocos

Té menta - bebida típica do Marrocos, deve ser servida a uma certa distância do copo para que faça espuma.
Souks dos Ferreiros

Ruelas de Marrakech
Especiarias do Herbário

Especiarias do Herbário

Marrakech/Marrocos



Palácio Bahia - entrada

Palácio Bahia - interior
Palácio Bahia - local onde acontecia a dança do ventre. As mulheres deviam dançar até o momento em que o Vizir ordenasse, não importando o cansaço. Quando uma dançarina saia, outra entrava em seguida.


Detalhes luxuosos no teto do Palácio Bahia


Vista para os jardins do Palácio Bahia

Armários internos - Palácio Bahia

Portas que davam acesso ao jardim externo -Palácio Bahia

Detalhes no teto do Palácio Bahia



Tapetes Bérberes - Marrakech/Marrocos




Herbário


Roupas marroquinas


Especiarias do Herbário


Herbário

Souks e seus produtos alimentícios

Souks - centros de compras


Tumbas Saadianas - Mausoléu do Século XVI


Jardins de Marrakech


Portão Bab Agnou

Gato fazendo pose sobre uma Tumba Saadiana

Mesquita Koutobia


Mesquita Koutobia


Jardins de Marrakech/Marrocos


Mesquita Koutoubia - Marrakech


Souks - centros de compras

Monte Atlas
Segundo a mitologia grega, Atlas era um gigante titã da que se rebelou contra os Deuses e recebeu como castigo o peso dos céus em suas costas. Ao não aguentar mais o peso ele implorou para ser transformado em pedra, se transformando no Monte Atlas

Encantadores de serpentes - Praça Djemaa el-Fna

Souks, contrastes de cores entre os tapetes bérberes

Herbário - Farmácia popular de ervas e raízes

Tumbas Saadianas - Mausoléu do Séc. 16

Portão Bab Agnaou - leva à Cidade Imperial

Praça Djemaa el-Fna - "Patrimônio Imaterial da Humanidade"

Marrakech/Marrocos

Ao noroeste do continente africano, encontramos Marrocos, separado da Espanha pelo Estreito de Gibraltar, este país cheio de excentricidades nos leva a uma atmosfera de sabores, cores e cheiros únicos.
Marrakech se caracteriza por ser uma das quatro cidades imperiais do Marrocos, assim como as cidades de Rabat, Méknes e Fez, as quais serviram de base para a colonização árabe islâmica no Século 7 e acabaram se tornando importantes centros políticos de sua época. Sendo uma cidade imperial Marrakech possui uma coloração ocre (vermellha), e toda a cidade, muros, e comércio deve obedecer a este padrão, tornando a arquitetura islâmica e seus jardins ainda mais deslumbrantes.
Nesta praça estão os famosos "encantadores de serpentes", mas cuidado, uma vez que o encantador põe o réptil no seu pescoço, nada menos do que $30 Euros são necessários para que ele a tire, é melhor olhar de longe, assim como os adestradores de macacos. Eles põem o animal nos seus ombros, e se não for pago o valor exigido, o dono induz o macaco a urinar na vítima, infelizmente acontece, e não se preocupe em procurar um policial para reclamar, afinal eles fazem parte da tradição e cultura local. Vendedores de água paramentados com uma roupa vermelha, um chapéu enorme e colorido e várias taças douradas penduradas no peito são uma tentação para fotos, mas estas deverão ser pagas, e "bem pagas". Uma tradição entre o povo e que passa de geração em geração é o círculo de histórias, onde as famílias sentam em um tapete no meio da praça, tomam seu chá de menta (como o nosso chimarrão), e contam histórias a noite toda. Pode se chegar na roda e ouvi-las, porém eles falam em árabe!!!
Os Souks (grandes mercados) situam-se em ruas estreitas e vendem de tudo o que se possa imaginar, frango, roupa, carne, azeitonas, frutas,lenços, sapatos (babouchas), ervas naturais, temperos, sabonetes, tudo mesmo, sendo que o local é tomado por um odor e uma coloração indescritível, o final da tarde chega a ser mágico neste local, onde além do comércio todo e das pessoas com suas vestimentas típicas passando, também passam motos, crianças saindo das escolas e burros de carga. Por vezes se fica em um espaço minúsculo entre a parede e o burro, experiência única. Como os Souks são enormes e as ruelas e comércios muito parecidos, deve-de ter cuidado para não se perder e erra a saída.
No Souk a tradição da "pechincha" faz parte da história do comércio local, os vendedores gritam, esbravejam, falam em inglês, árabe, francês, espanhol, arriscam um: Brasil, Ronaldo, obrigado, viram as costas, cospem no chão e chegam a vender um produto por até 50% menos do valor inicial dado, mas, é uma hora a menos no país, demora...
A cidade possui vários quilômetros cercados por muralhas, com portões gigantescos (babs) para o acesso a cidade, sendo que por vezes estas muralhas cortam praças, cemitérios ou Souks. Estas muralhas foram inicialmente construídas pelo sultão Ali Ben Youssef em 1126 a fim de proteger a cidade.
A Mesquita de Koutobia é o principal marco de Marrakech, com um minarete (local alto onde se chamam os muçulmanos para a reza diária) de 70 metros de altura, construído no final do século 12. Como só muçulmanos podem entrar em locais sagrados, a observação da Mesquita é só externa, mas já se tem idéia da imponência da construção.
Outra grande atração em Marrakech é o Palácio Bahia, construído no século 19 pelo vizir Bou Ahmed, suas 4 esposas oficiais e 24 concubinas, as quais ficavam confinadas nas dependências do palácio e no magnífico jardim interno do local, com suas fontes, bananeiras, laranjeiras e tamareiras.
É um país incrível, em nenhum outro lugar do mundo se vê tamanha riqueza cultural e contradições quanto no Marrocos.

Informações: Guia Espiral Marrocos
(São Paulo: Publifolha, 2008)